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O Projeto ESPARTAH nasceu de uma crença de que a inteligência é um patrimônio social, de sorte, que é responsabilidade social de todos dela cuidar. E a pessoa com altas habilidades/superdotação é o sujeito que materializa ao máximo esse potencial de criação e realização onde a pessoa comum encontra seus limites. Assim uma nação não pode prosperar se não gozar segurança, atributo indispensável à liberdade e a democracia. Nesse contexto cabe aqui refletir a inclusão dos alto habilidosos/superdotados a luz das preocupações de Helena Antipoff (1971) que afirma :

 

constitui um problema de ordem social bastante grave, porque, se descuidado, é a fonte do fracasso de talentos e de gênios e das perdas de valores; se mal orientado, é o gerador de elementos indesejáveis e perniciosos à harmonia social.

 

A ordem social evoca que “a interpenetração entre Desenvolvimento, Educação e Liberdade, e que possa ser concretizada nas ações governamentais, por meio de políticas de Estado e não de governo” o que implica, a nosso ver, em um projeto de Nação onde a pessoa com altas habilidade/superdotação assenta-se como agente estabilizador do processo se bem cuidado ou, caso continuemos no ostracismo das ações, um risco a segurança nacional. E toda população tem em torno de 5 a 10 % de pessoas com altas habilidades/superdotação segundo a Organização Mundial da Saúde.

 

Pensar a inclusão de pessoas com altas habilidades no contexto da Segurança Nacional justifica-se pelo já exposto, acrescido, neste momento, da idéia de que somos um país com uma grande população carente onde as tensões sociais ganham excepcional relevo e urgência. Crianças, adolescentes e jovens excluídos da escola serão vitimas fáceis da criminalidade. Lembrando que “a inteligência é um bem comum, o bem mais democraticamente distribuído entre todos os povos. Ela esta disseminada em classes pobres e ricas” , assim sendo, é bem previsível que a evasão escolar leve inteligência da academia para as organizações criminosas. E como afirma Landau

 

Não é de espantar que uns poucos superdotados, oriundos de grupos desfavorecidos socialmente, se achem em programas voltados a talentosos e tantos outros se encontrem alojados em prisões

 

A pobreza limita e o Estado deve prover segurança especifica a pessoa com altas habilidades de tal forma haja para ela um ambiente favorável de desenvolvimento, livre da ansiedade provocada pela contradição de suas potencialidades e necessidades com a limitação ambiental que a pobreza e miséria impõem. Segundo Costa (1989) devemos ter em mente que:

 

o excepcionalmente perceptivo apreende um campo de amplitude maior e, por isso, maior número de falhas, perigos e erros – em si e nos outros. E por ser mais receptivo aos estados emocionais, à alegria e à dor, tanto seus como os alheios, é mais afetado por carências, injustiças e frustrações; suas dúvidas e convicções são intensamente vivenciadas e adquirem, para ele, valor de metas vitais, o que o propende a cegueiras ideológicas e tensões passionais.

Diante dessas considerações é a inegável a possibilidade e sensatez da proposta de conceber a pessoa com altas habilidades como agente positivo ou negativo de segurança nacional porque, geralmente ele aponta no seu conjunto de características, aquelas ligadas à liderança.

 

Portanto as ações do Projeto Espartah visam dar publicidade a esta realidade sócio-econômica de uma minoria que responde nos países desenvolvidos pelas grandes inovações e  soluções enquanto Brasil são lançadas à marginalidade ou a existência muito aquém das contribuições que sua natureza particular poderiam oferecer. Assim, numa busca da consciência nacional sobre a temática da inclusão das pessoas com altas habilidades em nosso país, o Projeto Espartah enfatiza a ação imediata através da livre iniciativa numa dimensão de co-responsabilidade com o Estado através de parcerias com prefeituras e outros entes públicos para atendimento, desenvolvimento e realização de políticas públicas para inclusão de pessoas com altas habilidades.

 

Um exemplo é a localidade da sede do mantenedor, a saber, o Complexo do Alemão ou simplesmente Alemão. A região consiste é um bairro favelizado da Zona Norte do município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Durante muitas décadas, foi considerado uma das áreas mais violentas da cidade, porém, desde 2011, o governo do estado vem atuando no bairro através da unidades de polícia pacificadora, o que tem trazido resultados positivos quanto à diminuição dos índices de violência no bairro. Segundo o censo de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, seu índice de desenvolvimento humano era de 0,711, o 126º e último colocado da cidade do Rio de Janeiro.

 

Sua principal comunidade é o Morro do Alemão, embora haja dezenas de favelas pertencentes ao morro, espalhadas por extensões territoriais enormes. É oficialmente um bairro, mas devido a sua enorme extensão, os limites da área do bairro e das favelas pertencentes aos morros se misturam com outros bairros da Zona Norte da capital, como Ramos, Higienópolis, Olaria, Inhaúma e Bonsucesso. Tal região apresenta uma densidade populacional de aproximada 300.000 (trezentas mil) pessoas e uma oferta de vagas em torno 24000 (vinte quatro mil) vagas. A título de exemplo a mais recente escola oferece 3.000 (três mil vagas) de educação infantil e ensino médio.

 

Assim neste universo pode existir um número de até 2.400 (dois mil e quatrocentos) sujeitos com altas habilidades superdotação. O projeto ESPARTAH vai atuar em sua identificação e atendimento replicando o modelo para todas as escolas públicas do Brasil.

 

São esas as razões de existir do Projeto ESPARTAH e dela a ambição e construção de um mundo melhor, mais inteligente e feliz,

SUA DOAÇÃO É BEM VINDA!

© 2016 Projeto social desenvolvido

por

Prof. Me. Tertuliano Soares e Silva

Contato: prof.tertuliano@tertuliano.pro.br

ATENÇÃO:  

O Projeto ESPARTAH teve suas atividades suspensas a partir de 2014 em razão de falta de fontes de financiamento. O portal é mantido no ar para fins de demonstração e promoção do Projeto ESPARTAH

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